Director Geral da HBD em São Tomé e Príncipe irá cessar as suas funções no final do presente mês de Maio


A mudança como processo evolutivo
Muito tem sido especulado no país relativamente às recentes entrevistas e comunicações que davam conta de uma possível mudança a nível da estrutura directiva da HBD, especulação essa que, infelizmente, e por muito que se tente ignorar, tem ainda assim o condão de introduzir ruídos desnecessários a um projecto que, por si, é já suficientemente desafiador e que, naturalmente, dispensa todo o tipo de convulsões criadas externamente.
Como é já do conhecimento público, o Director Geral da HBD em São Tomé e Príncipe irá cessar as suas funções no final do presente mês de Maio. Contrariamente ao que tem sido sugerido, esta cessação de funções é algo que não resulta de qualquer mudança na orientação estratégica no Grupo mas sim o culminar de um processo que vem em curso desde o pretérito mês de Fevereiro e que se prende exclusivamente com uma decisão pessoal, em nada motivada pela alegada inexistência de conflitos ou resultados concretos na actuação em questão. Desmistifique-se assim essa situação urgentemente para que a dignidade da pessoa em questão não seja beliscada e cumpre-me realçar novamente o papel importante que foi por esta desempenhado em São Tomé e Príncipe ao longo dos últimos 3 anos na condução do nosso projecto.
De igual modo foi referido em declarações recentes que uma nova liderança seria implementada dentro da estrutura do Grupo HBD, facto que tem suscitado também várias especulações quanto ao futuro do investimento que cumpre esclarecer de forma transparente como tem sido apanágio desta casa desde o início do seu projecto em 2011.
Estamos num ponto de viragem histórico no nosso investimento em que nos aprestamos a iniciar a construção da primeira estrutura hoteleira de raiz no Príncipe, na sequência dos resultados já substancialmente melhorados a nível da exploração hoteleira quer do Bom Bom Island Resort quer do Omali Lodge que culminaram com o seu óptimo posicionamento a nível internacional. É igualmente do conhecimento público que foi recentemente constituída uma Fundação que se irá ocupar de forma mais consistente e integrada de todas as questões relacionadas com a protecção da biodiversidade, reforçando a nossa actividade no território não só a nível de exploração comercial de unidades mas também de apoio em áreas sociais.
Face a este cenário, nada é mais lógico do que admitir que o centro decisório da HBD terá de entrar num novo patamar em que o poder executivo esteja colocado de forma permanente no território, permitindo um maior acompanhamento do desenvolvimento do projecto e uma acção mais eficaz face aos desafios que se colocam no dia-a-dia do mesmo. Isso não significa porém que haja demérito de quem tem assegurado esta condução nos últimos anos mas sim reconhecer que a mesma deve evoluir para aumentar a sua eficácia face às tarefas vindouras. Nesse sentido, a mudança de estruturas deve ser sempre entendida como algo natural, que reflecte o crescimento do compromisso do Grupo HBD para com São Tomé e Príncipe e não, como tem sido insinuado, como uma penalização de toda uma estrutura que tantos e tão bons resultados apresentou até ao momento.

FONTE: http://www.duploinsular.info 

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